A assistência hidráulica serve para deixar a direção mais leve em manobras. O sistema não requer grandes cuidados, mas maus hábitos do motorista, como esterçar as rodas repetidamente com o carro parado, podem comprometer o bom funcionamento e custar caro – a bomba para um Mitsubishi TR4, por exemplo, custa R$ 7 mil, valor que não inclui a mão de obra.

O vazamento de fluido é um dos defeitos mais comuns e indica que algo está errado. Se estiver abaixo do recomendado, a direção ficará pesada e surgirão ruídos, que lembram estalos, ao esterçar. Portanto, o ideal é checar o nível do lubrificante durante as revisões.

Forçar o veículo para sair de valetas profundas ou buracos também causa danos. “Como o carro ‘levanta’, há sobrecarga na bomba hidráulica, que pode danificar os terminais (peças que ligam o sistema às rodas)”, explica o diretor da Associação de Engenharia Automotiva (AEA), Edson Orikassa.

O fluido deve ser trocado regularmente. Para saber os prazos, basta seguir a determinação do manual do veículo.

DIREÇÃO ELÉTRICA

Diferentemente da hidráulica, a assistência elétrica não requer fluido, mangueiras, etc… E não “rouba” força do motor do veículo. O serviço é feito por um motor elétrico que fica junto à caixa de direção. Em caso de pane, o volante também fica pesado.

Fonte: Estadão